sábado, 23 de abril de 2011

Cisto de Baker

O Cisto de Baker trata-se de um extravasamento e acúmulo de líquido na bolsa sinovial na região da fossa poplítea provocando uma saliência e uma sensação de desconforto atrás do joelho. A dor pode piorar durante a flexão e extensão do joelho ou em momentos de maior atividade física no trabalho, andar distâncias maiores ou subir escadas.
A causa exata do cisto de Baker ainda é desconhecida, porém o aumento da produção de fluido e traumas pode levar ao seu aparecimento. Os sinais e sintomas mais comuns são:

·         Edema na região poplítea
·         Dor e Rigidez sem relatar história de trauma
·         Dor e Edema na panturrilha caso haja ruptura do cisto

O diagnóstico é realizado através da palpação identificando um nódulo palpável, ou através de uma Ultra-sonografia e/ou Ressonância Magnética.

O tratamento médico é realizado com medicamentos antiinflamatório, há casos de reabsorção do Cisto de Baker, caso isto não aconteça é necessário o tratamento cirúrgico.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO:
Fase Aguda:
·         Drenagem;
·         Ultra-som Pulsado 1 MHZ (45Hz,  0,5W cm2 , 4 min);
·         TENS convencional e/ou Gelo.
Fase Tardia:
  • Quando abolido o quadro inflamatório, focar na musculatura posterior do MMII, pois é necessária uma boa flexibilidade para evitar sobrecarga nas bainhas sinoviais, provocadas principalmente pelos musculos semitendíneo e semimembranoso.

Por: Raniery Silva Alves

terça-feira, 19 de abril de 2011

VENTOSATERAPIA


No ocidente a ventosaterapia obteve seu sucesso terapêutico no oriente através do Japão, há 30 anos aproximadamente. Este tipo de tramento é feito através do uso de pressão negativa com copos especiais de vidro ou de plásticos em áreas do corpo. Quando é aplicado em conjunto com a Acupuntura e Moxaterapia amplifica o resultado terapêutico.

A Ventosaterapia é um tipo um tratamento que recorre ao efeito de vácuo para resolver os mais diversos problemas, inspirada nas filosofias orientais a ventosaterapia , nos últimos tempos, tem ganho cada vez mais adeptos. Inicialmente eram usados chifres para sugar o ar , mas actualmente o tratamento recorre ao vidro, metal e  plástico..

Benefícios:
  • Aumenta a circulação sanguínea.
  • Elimina estancamentos.
  • Activa a secreção de fluidos sinonimais pelo que relaxa as articulações
  • Elimina aderências.
  • Extrai a toxicidade do tecido.

Indicações:

  • dores articulares;
  • lombalgias;
  • cefaleias;
  • constipações;
  • dismenorreia;
  • hipertensão Arterial.

A ventosaterapia provoca estímulos externos com uma espécie de vaso ou copo cônico de vidro ou de metal, que é aplicado sobre a pele.

terça-feira, 22 de março de 2011

O uso da acupuntura para alívio imediato do zumbido

RESUMO:
O zumbido, definido como percepção consciente de um som originado nas orelhas ou no sistema nervoso do paciente, representa até os dias atuais um grande desafio no que concerne seu tratamento, baseia-se na estimulação com agulhas de pontos específicos definidos sobre a anatomia humana. A utilização da Acupuntura (ACP) em sintomas como o zumbido assemelha-se ao modelo aplicado nos quadros álgicos, já que ambos estão relacionados como experiência sensorial e emocional subjetiva e desagradável.
OBJETIVO: Estudar a eficácia da acupuntura no alívio sintomático de forma aguda no zumbido.
FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo.
MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego em 76 pacientes atendidos no Ambulatório de Zumbido do Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da UNIFESP-EPM no período compreendido entre abril e junho de 2005. Todos os pacientes tinham queixa de zumbido e foram submetidos a anamnese clínica, exame físico e exames subsidiários a fim de se investigar sua etiologia. Os pacientes eram então encaminhados a um primeiro pesquisador que determinou um valor numérico subjetivo inicial do zumbido através de Escala Visual Analógica (EVA), variando de 0 a 10 pontos. Após isto, foram encaminhados para outra sala na qual um médico acupunturista, que não tinha acesso à avaliação inicial, separou os pacientes em Grupo Controle e Grupo Estudo de acordo com a ordem de atendimento, de maneira alternada. O ponto de ACP utilizado nos pacientes do Grupo Estudo situa-se a 6,5cm acima do ápice do pavilhão auditivo na região têmporo-parietal. O ponto utilizado no Grupo Controle situa-se 3cm acima do ponto anterior, na mesma linha vertical. Foram então encaminhados à sala inicial para uma nova avaliação pelo primeiro pesquisador, onde foram orientados a redefinir o escore subjetivo do zumbido.
RESULTADOS: Dos 76 pacientes estudados, 29 eram do sexo masculino (38,2%) e 47 do sexo feminino (61,8%), com idade média 56,9 + 12,0 anos. Os Grupos Estudo e Controle contaram com 38 pacientes cada. Através do teste Anova foi constatado que houve diferença significante (p<0,001) entre os momentos pré e pós-agulhamento e que no grupo Estudo essa melhora é bem maior (p = 0,0127). O teste t-independente mostrou que houve uma diferença significante (p=0,017) entre os escores pré e pós-agulhamento nos grupos Estudo e Controle.
CONCLUSÃO: Concluímos que houve redução significante da contagem dos momentos pré e pós-agulhamento em ambos os grupos (controle e estudo), sendo que no grupo estudo a redução é maior que no grupo controle.

Palavras-chave: zumbido, acupuntura, tratamento.




Site: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992006000200006&lng=pt&nrm=iso

Acupuntura

 A acupuntura é uma técnica antiga que objetiva diagnosticar doenças e promover a cura pela estimulação da força de autocura do corpo. Esse processo se dá pelo realinhamento e redirecionamento da energia, por meio da estimulação de pontos de acupuntura por agulhas finas metálicas, laser, pressão e outras formas de abordagem. A acupuntura, entretanto, é somente uma das terapêuticas da Medicina Tradicional Chinesa, pois essa medicina inclui ervas, dietas, massagem e exercícios. Todas essas técnicas são desenvolvidas com base no princípio da indissociabilidade do corpo com o ambiente, das relações intrínsecas entre o microcosmo e o universo, permeado com a mesma energia.

World Health Organization (WHO). Tradicional Medicine Strategy 2002-2005. Geneva; 2002.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

ARTIGO: PLIOMETRIA

Leia mais sobre Pliometria:

PLIOMETRIA APLICADA À REABILITAÇÃO DE ATLETAS
The application of plyometrics exercises in athletes rehabilitation
Luciano Pavan Rossi
Michelle Brandalize

Revista Salus-Guarapuava-PR. jan./jun. 2007; 1(1)

Clique aqui:
http://revistas.unicentro.br/index.php/salus/article/viewPDFInterstitial/674/784

Treino Pliométrico

TREINO PLIOMÉTRICO


O termo pliometria refere–se a exercícios específicos que envolvam o ciclo alongamento–encurtamento  (CAE), isto é, um rápido alongamento da musculatura seguido de uma rápida ação concêntrica. Durante o CAE é acumulada energia–elástica na musculatura utilizada durante a fase concêntrica do movimento (1).
Um simples teste de salto pode mostrar a importância do CAE no aumento do desempenho. Primeiro, com as mãos na cintura, agache até uma posição de aproximadamente 90º da articulação do joelho. Segure nesta posição durante 3 segundos e então salte o máximo que puder ( “squat jump” ). Depois execute o salto de forma livre, flexionando e estendendo o quadril dinamicamente, com as mãos na cintura ( “counter–moviment jump” ). Pesquisas apontam que 20–30% da diferença de altura entre os dois saltos se deve a energia–elástica acumulada durante o CAE (2). Sendo assim atletas que participam de modalidades que dependam da execução de força–rápida como basquete, vôlei, tênis, atletismo podem se beneficiar da pliometria.
A pliometria pode ser executada tanto nos membros superiores quanto inferiores. Tradicionalmente a pliometria tem sido associada aos saltos em profundidade ( SP ), porém todos os tipos de saltos e lançamentos (desde que executados em velocidade) ativam o CAE, podendo ser utilizados como forma de treino do mesmo.
Os exercícios pliométricos podem ser divididos em: saltos no lugar , saltos em progressão , saltos em profundidade e exercícios para os membros superiores . A intensidade pode ser modificada através da altura do salto, tipo de salto e altura de queda (no SP). Dentro destas quatro categorias existe uma variedade de exercícios que podem ser utilizados com os atletas. É importante frisar que a pliometria não deve ser usada para se “entrar em forma”, fazendo–se necessário uma fase adaptativa de força antes de adicioná–la ao programa de treinamento, principalmente para a realização de movimentos mais avançados como os SP.
Para obter sucesso com a pliometria no programa de treinamento é necessário fazer algumas considerações. Primeiro, a escolha dos exercícios deve refletir as demandas específicas da modalidade esportiva (princípio da especificidade). Segundo, a técnica de execução é extremamente importante, devendo o atleta aprender o padrão correto do movimento antes de treiná–lo.
Um típico ciclo de pliometria pode variar de oito a dez semanas, realizando duas sessões semanais. A integração do treino pliométrico com o treino de força é fundamental, por exemplo, executar a pliometria antes do treino de força evitando assim o estado de fadiga.
Como aumento de desempenho coonsidere a pliometria como parte do treinamento.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Fisioterapia Desportiva

Nos últimos anos, houve o crescimento do esporte no Brasil e no mundo. Aliado a isso no nosso país, algumas áreas da saúde relacionadas ao esporte passaram a ter maior evidência, dentre elas a Fisioterapia Desportiva. Com o aumento da competitividade, do profissionalismo no esporte e do crescente apoio da iniciativa privada, entre outros fatores, o profissional especialista em Fisioterapia Desportiva vem ganhando espaço na equipe multidisciplinar, atuante de forma integrada em prol de um rendimento maior do atleta, ao lado dos médicos, educadores físicos, massagistas, psicólogos, nutricionistas.
Para muitos, essa área da Fisioterapia é apenas uma intervenção indicada no processo de reabilitação de lesões sofridas por atletas, mas na verdade, é muito mais do que isso. A Fisioterapia Desportiva dedica-se não somente ao tratamento do atleta lesado, mas também à adoção de medidas preventivas a fim de reduzir a ocorrência de lesões.
O trabalho preventivo deve ser delineado de maneira eficaz com base no levantamento dos fatores de risco das lesões referentes à modalidade esportiva específica, através de avaliações posturais, cinéticas e cinemáticas. Principalmente no período antecedente às competições, os atletas devem ser avaliados com o enfoque de detectar possíveis alterações biomecânicas e neuromusculares, a partir das quais o fisioterapeuta elabora um plano de treinamento de caráter preventivo.
Um adequado trabalho preventivo, além de melhorar a performance dos atletas, certamente traz economia para o clube/equipe, sendo necessários menos recursos financeiros no tratamento destas lesões. A Fisioterapia Desportiva tem buscado as mais diversas possibilidades para que cada vez menos lesões venham a ocorrer durante estas atividades desportivas. Um exemplo são os exercícios proprioceptivos, que, implementados no dia-a-dia dos atletas, têm demonstrado a sua eficácia no equilíbrio e senso de posição articular, além da melhora da resposta sensório motora e a sua eficácia é comprovada através de diversos estudos científicos. Além destes, o Core Training, técnica de fortalecimento e estabilização do centro do corpo, transmitindo força sinérgica aos membros e estabilidade segura aos movimentos explosivos do esporte, também traz um diferencial para os atletas.
Já quando se fala em atendimento aos atletas lesionados, condição inerente ao esporte e frequente durante todo o ano, é necessário compreender o protocolo onde o então paciente deve ser encaminhado ao Departamento Médico-Fisioterápico para avaliação médica e fisioterapêutica e elaboração do diagnóstico e do tratamento a ser realizado (prescrito e supervisionado pelo fisioterapeuta). O retorno pleno do atleta é progressivo e gradual, respeitando sempre o equilíbrio entre a sua capacidade e a demanda das atividades. O processo de veto ou liberação do atleta para a prática esportiva, treinos e jogos é uma decisão conjunta entre médico e fisioterapeuta.

http://www.fisioteraoiadesportiva.com.br/

Definição de Fisioterapia

É uma ciência da saúde que estuda o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, nas suas alterações patológicas, e repercussões psíquicas e orgânicas. Atua no sentido de preservar, manter, restaurar ou desenvolver a integridade de órgãos, sistema ou função. Busca, portanto, a reintegração (reabilitação) do indivíduo à sociedade, no que tange a sua atividade funcional, visando o equilíbrio da saúde e melhoria na qualidade de vida.

A fisioterapia possui um corpo de conhecimento e metodologia de intervenção terapêutica próprios, respaldados no domínio dos conhecimentos adquiridos pelo estudo das ciências biológicas, morfológicas, fisiológicas, da bioquímica, de biofísica, da biomecânica, da cinesiologia, da sinergia funcional, das patologias de órgãos e sistemas, bem como das disciplinas comportamentais e sociais.

http://www.crefito7.org.br/